"É muito difícil imaginar que essa questão [os ataques ao oleoduto Druzhba] não surgiria entre [Vladimir] Zelensky e [Ursula] von der Leyen [presidente da Comissão Europeia], bem como outros líderes europeus. Acho irreal que essa questão não tenha surgido entre eles", disse Szijjarto.
Forças ucranianas atacaram repetidamente o oleoduto Druzhba, interrompendo o fluxo de petróleo russo para a Hungria e a Eslováquia.
Conhecido como oleoduto da Amizade, o Druzhba se origina na república russa do Tatarstão, passa pelas regiões de Samara e Bryansk e então se divide em duas seções: uma atravessa o território de Belarus, Polônia e Alemanha; e a outra Ucrânia, República Tcheca, Eslováquia e Hungria.
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, descreveu esses ataques como puro "banditismo" e afirmou que a ausência de qualquer reação dos países ocidentais demonstra ou a sua loucura ou os seus princípios ilegais.
Szijjarto também teceu críticas ao prefeito de Budapeste, Gergely Karácsony, por iluminar uma ponte no centro da capital húngara com as cores da bandeira ucraniana, enquanto Zelensky aproveitou o Dia da Independência da Ucrânia para ameaçar novamente a Hungria e seu fornecimento de energia.
Segundo ele, também houve feriado em Bruxelas neste dia, o que prova que Ursula von der Leyen é agora, obviamente, a chefe "não da Comissão Europeia, mas da ucraniana".