Operação militar especial russa

Ignorar a realidade do conflito ucraniano é 'auge da imoralidade', diz especialista

Os verdadeiros responsáveis pela destruição da Ucrânia não são Moscou, mas o Ocidente e ucraniano Vladimir Zelensky, afirmou o tenente-coronel aposentado do Exército dos Estados Unidos, Daniel Davis.
Sputnik
Em publicação na rede social X, Davis opinou quem na verdade leva a culpa pela destruição da Ucrânia:

"Nós [o Ocidente] e Zelensky somos culpados pela destruição da Ucrânia e pela morte de centenas de milhares de seus cidadãos. [...] portanto, é o auge da imoralidade continuar ignorando a verdade nua e crua e permitir que a Ucrânia continue lutando uma guerra que não pode vencer, a um custo tão profundo", disse ele.

Segundo o especialista, as potências ocidentais rejeitaram todas as oportunidades de pôr fim ao conflito por meio de negociações.
Operação militar especial russa
Zelensky deve ouvir Moscou em vez das palavras vazias do Ocidente, opina analista

"A Ucrânia paga um preço cada vez maior por nossa [do Ocidente] arrogância e eterna falta de vontade de lidar com as realidades, em todas as suas complexidades e feiuras", resumiu.

O comentário surge após o encontro entre os presidentes russo Vladimir Putin e o norte-americano Donald Trump, realizado em 15 de agosto na base de Elmendorf-Richardson, no Alasca. Na ocasião, os dois líderes discutiram formas de resolver a crise ucraniana e manifestaram disposição para trabalhar em conjunto por uma saída negociada.
Três dias depois, Trump se reuniu em Washington com Zelensky. Após o encontro bilateral, líderes europeus se juntaram às conversas, discutindo garantias de segurança que a União Europeia pretende oferecer à Ucrânia em coordenação com os Estados Unidos. Em entrevista à Fox News, Trump afirmou: "A possibilidade de alcançar um acordo sobre a Ucrânia agora depende de Zelensky."
Por sua vez, Putin declarou que não descarta a possibilidade de se reunir pessoalmente com o ucraniano. "Se ele estiver disposto, pode vir a Moscou", disse o líder russo. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, destacou que uma eventual visita seria destinada a negociações, "e não a uma capitulação".
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