"Este fim de ciclo foi [...] em grande parte condicionado pelas lutas internas do MAS, visíveis na Assembleia Legislativa Plurinacional, bem como pela perseguição da oposição partidária", afirmou a Marca.
"Na Bolívia, não haverá mais um partido majoritário como o MAS no Parlamento, mas sim uma Legislatura sem maiorias claras, fragmentada em três ou mais forças políticas. Isso implicaria a transição de um sistema unipartidário para um multipartidário", previu a Marca.
Decisões complexas diante da sociedade
"Acredito que Arce e sua equipe estão cientes de que quem assumir depois dele, seja Jorge Tuto Quiroga ou Rodrigo Paz, adotará medidas impopulares, então o próximo presidente será julgado pela população, especialmente por aqueles com menos recursos", acrescentou a especialista.
Eleições subnacionais
O futuro econômico
No entanto, "em termos de política econômica e fiscal, são esperadas mudanças: provavelmente haverá redução dos gastos públicos. Embora, dependendo de quem vencer o segundo turno, a forma como isso será feito possa ser diferente — com o PDC, espera-se uma abordagem gradualista, enquanto com o Libres, espera-se uma política de choque", alertou o especialista.