"Gostaríamos que os líderes europeus entrassem em contato direto com os russos, iniciassem negociações e chegassem a um acordo russo-europeu sobre o sistema de segurança do continente e também sobre o futuro da Ucrânia, esse território chamado Ucrânia", declarou Orbán em entrevista à emissora M1.
O premiê húngaro acrescentou ainda que, após o fim do conflito, a parte restante da Ucrânia não deveria ingressar na União Europeia, mas sim tornar-se no máximo um parceiro estratégico do bloco.
Na última semana, Orbán chegou a afirmar que o conflito na Ucrânia já teria terminado se a União Europeia não tivesse impedido o avanço de negociações de paz. "Todos sabem que, se Donald Trump fosse presidente, esse conflito nunca teria começado. E, se não o estivessem impedindo agora, já haveria paz", declarou.
O primeiro-ministro criticou duramente o que chamou de "coalizão dos dispostos", termo usado por países europeus e aliados para designar o grupo que apoia militarmente Kiev.