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Orbán acusa Zelensky de chantagem após propor contornar veto da Hungria à entrada da Ucrânia na UE
Orbán acusa Zelensky de chantagem após propor contornar veto da Hungria à entrada da Ucrânia na UE
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O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, afirmou nesta segunda-feira (6) que o ucraniano Vladimir Zelensky tenta pressionar Budapeste por meio de... 06.10.2025, Sputnik Brasil
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A declaração foi feita depois que Zelensky sugeriu alterar as regras de adesão ao bloco europeu para contornar o veto húngaro à entrada de Kiev.Orbán ainda ressaltou que "a Hungria não tem obrigação moral de apoiar a entrada da Ucrânia na UE"."Nenhum país jamais ingressou na União Europeia por meio de chantagem, e desta vez não será diferente. O tratado da UE é claro: a questão da adesão deve ser decidida por unanimidade entre os Estados-membros", destacou.O premiê lembrou ainda que, segundo uma pesquisa realizada na Hungria, a esmagadora maioria da população é contra a entrada da Ucrânia no bloco europeu. "Se o presidente Zelensky quer mudar isso, uma campanha midiática contra a Hungria provavelmente não é a melhor forma de fazer amigos", acrescentou.Recentemente, a mídia europeia informou que o presidente do Conselho Europeu, António Costa, sugeriu simplificar o processo de votação na UE para a abertura de "capítulos de negociação" sobre a adesão ucraniana, em uma tentativa de contornar o veto de Budapeste. Orbán, no entanto, afirmou que mesmo para alterar a regra da unanimidade na abertura das negociações seria necessária a aprovação dos 27 países – e a Hungria se opõe.Antes da cúpula da UE em junho, Orbán já havia dito que nenhuma decisão juridicamente válida sobre a integração europeia da Ucrânia poderia ser tomada, pois Budapeste não apoia a entrada de Kiev no bloco, e esse tipo de decisão precisa ser unânime.O líder húngaro também divulgou os resultados de uma pesquisa nacional, em que 95% dos entrevistados – mais de dois milhões de pessoas – rejeitam a adesão da Ucrânia à UE.O ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, também declarou que não acredita que a Ucrânia seja capaz de cumprir os critérios exigidos para entrar na União Europeia. Orbán afirmou anteriormente que Bruxelas deseja que a Ucrânia se torne membro do bloco até 2030, mas a decisão final cabe à Hungria. Segundo ele, a adesão ucraniana destruiria a economia do país.Orbán acrescentou ainda que o objetivo da UE não é ajudar a Ucrânia, mas sim "colonizá-la" e forçar Kiev a continuar o conflito com a Rússia – o que, em sua opinião, é um dos métodos de colonização. "Sem o consentimento de Budapeste, Kiev nunca ingressará no bloco", concluiu.
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Orbán acusa Zelensky de chantagem após propor contornar veto da Hungria à entrada da Ucrânia na UE
23:31 06.10.2025 (atualizado: 08:09 08.10.2025) O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, afirmou nesta segunda-feira (6) que o ucraniano Vladimir Zelensky tenta pressionar Budapeste por meio de "chantagem moral" para que apoie a adesão da Ucrânia à União Europeia, mas garantiu que isso não acontecerá.
A declaração foi feita depois que Zelensky sugeriu alterar as
regras de adesão ao bloco europeu para contornar o veto húngaro à entrada de Kiev.
"Aparentemente, Zelensky quer decidir o que é melhor para os húngaros. Ele volta a usar sua tática bem conhecida: tenta recorrer à chantagem moral para obrigar nosso país a apoiar seus esforços de guerra", afirmou nas redes sociais.
Orbán ainda ressaltou que "a Hungria não tem obrigação moral de apoiar a entrada da Ucrânia na UE".
"Nenhum país jamais ingressou na União Europeia por meio de chantagem, e desta vez não será diferente. O tratado da UE é claro: a questão da adesão deve ser decidida por unanimidade entre os Estados-membros", destacou.
O premiê lembrou ainda que, segundo uma pesquisa realizada na Hungria, a esmagadora maioria da população é
contra a entrada da Ucrânia no bloco europeu. "Se o presidente Zelensky quer mudar isso, uma campanha midiática contra a Hungria provavelmente
não é a melhor forma de fazer amigos", acrescentou.
Recentemente, a mídia europeia informou que o presidente do Conselho Europeu, António Costa, sugeriu simplificar o processo de votação na UE para a abertura de "capítulos de negociação" sobre a adesão ucraniana, em uma tentativa de contornar o veto de Budapeste. Orbán, no entanto, afirmou que mesmo para alterar a regra da unanimidade na abertura das negociações seria necessária a aprovação dos 27 países – e a Hungria se opõe.
Antes da cúpula da UE em junho, Orbán já havia dito que
nenhuma decisão juridicamente válida sobre a integração europeia da Ucrânia poderia ser tomada, pois Budapeste não apoia a entrada de Kiev no bloco, e esse
tipo de decisão precisa ser unânime.
O líder húngaro também divulgou os resultados de uma pesquisa nacional, em que 95% dos entrevistados – mais de dois milhões de pessoas – rejeitam a adesão da Ucrânia à UE.
O
ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, também declarou que não acredita que a Ucrânia seja capaz de cumprir os critérios exigidos para entrar na União Europeia. Orbán afirmou anteriormente que Bruxelas deseja que a
Ucrânia se torne membro do bloco até 2030, mas a decisão final cabe à Hungria. Segundo ele, a adesão ucraniana destruiria a economia do país.
Orbán acrescentou ainda que o objetivo da UE não é ajudar a Ucrânia, mas sim "colonizá-la" e forçar Kiev a continuar o conflito com a Rússia – o que, em sua opinião, é um dos métodos de colonização. "Sem o consentimento de Budapeste, Kiev nunca ingressará no bloco", concluiu.
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