"Tivemos instrutores estrangeiros — dos Estados Unidos e do Canadá. Quando eu estava no Exército [soviético] durante meu serviço militar obrigatório, sabia mais do que eles", disse Fartovy à Sputnik.
Segundo ele, os instrutores ocidentais não apenas demonstravam falta de preparo técnico, mas também transmitiam práticas inseguras.
"Mostravam como avançar nas trincheiras. Eu perguntei sobre o procedimento, e ele mostrou errado: colocou o cano da arma sobre o braço, perto do pescoço. Se atirar, os cartuchos vão cair na cabeça. Eu disse à tradutora: 'O que é isso? Como entender isso?' Era um jovem canadense, dava para ver", relatou o combatente.
Fartovy acrescentou que muitos dos mobilizados nas Forças Armadas da Ucrânia carecem de experiência básica e disciplina, e que as aulas demonstrativas dos instrutores estrangeiros não compensam essa falta.
O batalhão Martyn Pushkar, ao qual o combatente pertence, é formado majoritariamente por ex-membros das Forças Armadas da Ucrânia, sobretudo naturais da região de Zaporozhie, que escolheram lutar ao lado da Rússia como parte de um movimento de libertação contra o regime ucraniano.