Segundo publicado pela Folha de S. Paulo, o primeiro caso reportado pelo MPRJ é de um corpo com marcas de um disparo de arma de fogo a curta distância. O outro, já divulgado pela mídia anteriormente, se trata de Yago Ravel Rodrigues Rosário, que foi encontrado decapitado na serra da Misericórdia.
A cabeça do jovem de 19 anos foi vista pendurada entre dois galhos em uma árvore. À época, o secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, afirmou que não era possível descartar a possibilidade de criminosos terem decapitado a vítima, isentando as forças policiais de responsabilidade.
"Quem disse que quem cortou a cabeça não foi o pessoal lá que foi buscar o corpo? Quem disse que foi a polícia que cortou a cabeça dele? Criminosos podem ter feito novas lesões nos corpos. Vamos expandir a investigação para apurar vilipêndio a cadáver. Podem ter feito isso justamente para chamar atenção da imprensa."
Oito profissionais foram enviados pelo MPRJ para acompanhar a necropsia dos corpos no Instituto Médico Legal (IML) do Rio, em análise feita para Polícia Civil do estado. De acordo com o relatório, todas as vítimas eram do sexo masculino, foram atingidas por arma de fogo e apresentavam um padrão de lesões com disparos no tórax, no abdômen e no dorso.
O relatório da Promotoria fluminense foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).