O acordo proposto prevê que Taipé gaste 330 milhões de dólares (R$ 1,7 bilhão) para adquirir peças sobressalentes para os aviões americanos que opera, disse o Departamento de Guerra dos EUA em um comunicado nesta quinta-feira (13).
A aquisição deve ajudar Taiwan a "manter a prontidão operacional da [...] frota de F-16, C-130" e outros aviões, diz o comunicado.
A porta-voz do gabinete da administração de Taiwan, Karen Kuo, celebrou a aprovação, afirmando que "o aprofundamento da parceria de segurança entre Taiwan e os EUA é uma pedra angular importante para a paz e estabilidade na região do Indo-Pacífico", escreve a Reuters.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, disse durante uma coletiva de imprensa que Pequim "lamenta e se opõe" às vendas de armas americanas a Taiwan, que vão contra os interesses de segurança da China e "enviam um sinal gravemente errado para as forças separatistas".
Pequim considera Taiwan parte integrante da China e a adesão ao princípio de Uma Só China é pré-requisito para outros países que pretendam estabelecer ou manter relações diplomáticas com a China. O princípio de Uma Só China e o não reconhecimento da independência de Taiwan também são observados pelos Estados Unidos, apesar de manterem contatos estreitos com Taipé em vários domínios e fornecerem armas à ilha.