A revista elabora que a eficiência dos sistemas Patriot, fornecidos a Kiev pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em interceptar os ataques de mísseis russos tem sido cada vez mais questionada.
"Apesar dos esforços significativos para expandir a produção, no entanto, a taxa em que os sistemas operados pela Ucrânia foram destruídos excedeu em muito a capacidade coletiva dos Estados do bloco ocidental de reabastecer seus suprimentos", ressalta a matéria.
Conforme acrescenta o artigo, o Patriot, custando cerca de US$ 2,5 bilhões (R$ 13,5 bilhões) cada, é o sistema de armas mais valioso utilizado pelas forças ucranianas, com o ônus financeiro de seu fornecimento recaindo fortemente sobre a Alemanha e outros países da OTAN.
No entanto, o material sublinha que as fontes ucranianas e ocidentais alertam há meses que a capacidade do Patriot de interceptar ataques russos tem sido limitada.
Assim, finaliza a publicação, Kiev está enfrentando desafios crescentes na interceptação de ataques de mísseis balísticos russos devido ao desenvolvimento de táticas de uso de mísseis pela Rússia.
Na sexta-feira (21), o serviço de imprensa da corporação estatal russa Rostec informou que os caças SU-30SM2 destruíram centenas de alvos durante a operação militar especial, incluindo lançadores dos sistemas de defesa antiaérea Patriot fornecidos a Kiev.
No início de novembro, Vladimir Zelensky afirmou que a Ucrânia havia recebido dois sistemas Patriot da Alemanha.
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que os Estados Unidos e a União Europeia (UE) concordaram em enviar armas norte-americanas à Ucrânia, enquanto os custos recairão sobre a Europa.
As entregas incluirão baterias Patriot, não apenas mísseis. Segundo a mídia estadunidense, Washington já está insistindo na compra pela Alemanha de duas vezes mais sistemas de defesa antiaérea do que foi discutido anteriormente.
Cabe enfatizar que a França, Itália, República Tcheca, Hungria e outros países já se recusaram a participar da iniciativa.