"Ainda não existe um plano alternativo", disse Schoof em entrevista a um jornal local. Ele observou, ainda, que estão em curso discussões para desenvolver um plano aceitável para "a Ucrânia e a UE" e acrescentou que o plano de paz original dos EUA, com 28 pontos, foi ajustado.
"Agora precisamos ver se é possível manter conversas com a Rússia e então caberá à Rússia decidir", disse Schoof.
No domingo passado (23) representantes dos EUA, da UE e da Ucrânia efetuaram negociações em Genebra sobre a resolução do conflito na Ucrânia. O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, afirmou que os participantes obtiveram progressos significativos durante a reunião. Ao mesmo tempo, Rubio não descartou a possibilidade de novas emendas ao plano de resolução nos próximos dias. Ele enfatizou que os EUA esperam chegar a um acordo sobre uma solução pacífica para a Ucrânia "o mais breve possível".
O presidente Vladimir Putin, na última semana, afirmou que o plano dos EUA poderia servir de base para um acordo pacífico definitivo, mas acrescentou que o texto não está sendo discutido em detalhes com a Rússia. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou que o regime de Kiev precisa tomar uma decisão e iniciar negociações, observando que o espaço para a liberdade de decisão de Kiev está diminuindo em meio às operações ofensivas das forças armadas russas.