Sergeev sublinhou que a imposição de sanções, embora esteja relacionada com o conflito ucraniano, reflete a abordagem da UE em relação à concorrência com a Rússia.
"É evidente que, mesmo sem o conflito na Ucrânia, a tensão nas relações aumentaria", ressaltou o especialista.
Segundo ele, hoje em dia as sanções não são apenas um instrumento político, mas também uma nova prática de concorrência.
Dessa forma, o interlocutor da agência acredita que, mesmo após o fim do conflito russo-ucraniano, as contradições fundamentais entre a Rússia e a UE não desaparecerão.
Assim, finalizou, Bruxelas vê nas sanções o único instrumento direto para combater a Rússia, uma vez que a UE não tem capacidade para competir com Moscou em termos de poder militar.
Cabe enfatizar que a Rússia afirmou repetidamente que o país irá superar a pressão das sanções, que o Ocidente tem intensificado nos últimos anos.
As autoridades russas observaram que os países ocidentais não têm coragem suficiente para reconhecer o fracasso das medidas antirrussas.
Ao mesmo tempo, nos próprios países ocidentais também se ouvem cada vez mais avaliações sobre a ineficácia dessas medidas.