"É fundamental lembrarmos das raízes profundas dos problemas que enfrentamos hoje: a desigualdade social e espacial; a concentração de oportunidades; o mercado ilegal de armas e drogas; e a fragilidade de políticas públicas essenciais, como educação e saúde", enumerou Benedita.
"Será que a operação que foi feita no [Complexo do] Alemão e na Penha tem resultados, apesar do apoio popular? Se não tem resultado, como nós vamos impedir que esse estado de coisas continue, essa insegurança, que você não pode sair com um anel, uma aliança no dedo, você não pode sair com um colar, com um celular, com um relógio nas ruas?", questionou.
"Uma política de segurança sem inteligência, sem planejamento. O que nós queremos é assegurar que nós não vamos botar os trabalhadores, que são os policiais, na frente de um batalhão bem-armado sem ter uma estratégia e um planejamento para que o resultado não seja aquele que nós queremos, que é prender, que é esvaziar o bolso do traficante. E esses não estão na favela."