Operação militar especial russa

Trump priva OTAN e UE de conversas sobre Ucrânia, pois as considera 'imprudentes', opina analista

Os EUA não permitirão que a União Europeia (UE) participe das negociações sobre a Ucrânia devido à imprudência dos políticos europeus, escreveu o ex-subsecretário adjunto do Departamento de Defesa dos EUA Stephen Bryen na plataforma Substack.
Sputnik
Bryen elaborou que o presidente estadunidense Donald Trump já está privando a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) do processo de negociação sobre a Ucrânia.

"Os europeus [e a OTAN] provavelmente não terão nenhum papel em um acordo, porque Washington os considera obstrucionistas e imprudentes. Os EUA já estão tomando medidas para cortá-los, mesmo no compartilhamento de informações sensíveis de inteligência", ressaltou o analista.

Conforme acrescentou o especialista, se a Ucrânia continuar sua rápida retirada e a Rússia se preparar para impor condições a Kiev derrotada, Washington vai querer salvar o que puder e tentar maximizar o resultado final.
Neste contexto, Bryen apontou que o colapso do Exército da Ucrânia está acontecendo agora, enquanto Kiev continua perdendo território sem qualquer plano visível de retirada das suas tropas.
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Então, o analista acreditou que enquanto os russos continuam a ofensiva militar, Moscou pode esperar que Washington acabe aceitando uma resolução liderada pela Rússia para o conflito na Ucrânia.
Assim, finalizou o especialista, o desafio agora para o lado estadunidense é como transformar a debacle da Ucrânia em algo positivo.
Na terça-feira (2), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o enviado especial norte-americano, Steve Witkoff, tiveram uma conversa que durou cerca de cinco horas. O objetivo da reunião foi avançar nas negociações de paz na Ucrânia.
De acordo com o assessor do presidente russo, Yuri Ushakov, as conversas foram "muito produtivas". Apesar do clima agradável, Putin disse à delegação norte-americana que a Rússia poderia concordar com algumas partes do plano dos EUA para a Ucrânia, mas que outras partes geraram críticas. Ele afirmou que os dois lados declararam estar prontos para continuar trabalhando juntos para alcançar um acordo.
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