Recentemente, o líder ucraniano Vladimir Zelensky disse que Kiev e Bruxelas estão discutindo sua própria versão do plano de resolução da crise na Ucrânia, que pretendem apresentar mais tarde aos Estados Unidos.
"O projeto europeu, sem reconhecer oficialmente a perda de territórios, implica na realidade uma fixação no estado atual das coisas. Tal abordagem dá à UE a oportunidade de ganhar tempo e continuar a linha de pressão econômica sobre Moscou", disse o interlocutor da agência.
Comentando a iniciativa do presidente dos EUA, Donald Trump, o especialista apontou que sua estrutura e formulação indicam um desejo de acabar com o conflito em formato de um acordo que o próprio Trump descreveu como um "grande acordo com ativos".
Segundo Onur, tal abordagem, de acordo com o plano dos seus desenvolvedores, deve fornecer a Washington dividendos políticos e benefícios financeiros.
O presidente russo, Vladimir Putin, já havia recebido no Kremlin o enviado especial do presidente dos EUA, Steve Witkoff, e o genro do líder americano, fundador da empresa Affinity Partners, Jared Kushner. A visita dos representantes dos Estados Unidos à Rússia esteve ligada ao processo de discussão do plano de paz de Washington na Ucrânia. De acordo com Putin, o lado americano dividiu 27 pontos em quatro pacotes e propôs discuti-los separadamente.