O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou na quarta-feira (10) a apreensão de um grande petroleiro ao largo da costa da Venezuela. O navio teria Cuba como destino. A operação foi conduzida pelo FBI, o Serviço de Investigação de Segurança Interna e a Guarda Costeira dos Estados Unidos com apoio do Departamento da Guerra.
O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Jil, acusou as autoridades americanas de pirataria, chamando o incidente de "ato ilegal de vandalismo e de agressão" e anunciou sua intenção de apelar às autoridades internacionais.
"A apreensão de um enorme petroleiro na costa da Venezuela nesta quarta-feira é apenas o começo de uma nova fase na intensificada campanha de pressão do governo Trump contra Nicolás Maduro", diz a agência.
Por sua vez, o presidente venezuelano disse que a rejeição internacional das ações de Washington está crescendo. Ele apontou que a Guarda Costeira e o Exército dos EUA estão agora "recebendo ordens para cometer pirataria ilegal", e recordou que os militares dos EUA já haviam usado força contra embarcações civis no Caribe.