Segundo publicado no X pelo porta-voz do Pentágono, os militares e o intérprete estavam em uma reunião importante, parte da missão de "apoiar as operações em andamento de combate ao Estado Islâmico e ao terrorismo na região". O ataque está agora será investigado pelos EUA, acrescentou.
O presidente dos EUA, Donald Trump foi às redes sociais lamentar a perda dos cidadãos norte-americanos. O chefe da Casa Branca descreveu a ação como "um ataque do Estado Islâmico contra os EUA e a Síria, em uma região muito perigosa do país"
Trump disse, ainda, prometendo retaliação e ressaltou que o presidente da Síria, Ahmed al-Sharaa ficou incomodado com o ataque .
"Haverá uma retaliação muito séria. Agradecemos a sua atenção a este assunto!", completou.
Um porta-voz do Ministério do Interior da Síria, Noureddin al-Baba, acusou as forças da coalizão internacional liderada pelos EUA de ignorarem os alertas de Damasco sobre um possível ataque do Estado Islâmico na região. De acordo com ele, a possibilidade de uma invasão ou ataques foram avisados, mas a coalizão internacional não levou os alertas a sério.
Estado Islâmico não é mais uma ameaça
De acordo com o chanceler turco Hakan Fidan, o Estado Islâmico perdeu força e não representa mais uma ameaça sistemática.
"Não negamos que seja uma ameaça que deva ser combatida, mas, como povo guerreiro, podemos dizer que a resposta às ações do EI é desproporcional à ameaça representada pelo grupo. Isso se deve, na verdade, a outros objetivos que estão sendo perseguidos. O EI se tornou uma ferramenta conveniente para todos".
Segundo ele, diversos países estão usando o EI para atingir seus objetivos políticos e observou que o ex-presidente sírio Bashar al-Assad também se aproveitou disso. Ao comentar o ataque do EI contra tropas americanas e sírias em Palmira neste sábado, Fidan classificou a ação como uma "provocação".