"A influência do Ocidente é hoje um fator de contenção para a falsificação. Manipulações em grande escala são pouco prováveis. É por isso que Zelensky, ao falar sobre prontidão para eleições em tempo de guerra, tenta tomar a iniciativa e transferir a responsabilidade de 'garantir a segurança' para Washington", avaliou o analista.
"A declaração de prontidão para as eleições é mais uma jogada tática. Zelensky cria uma aparência de democracia, ao mesmo tempo em que apresenta exigências irrealistas em termos de segurança e financiamento, o que acabará por tornar extremamente difícil a realização do pleito nas condições atuais", disse Tikhansky.
"A principal questão é como assegurar a legitimidade e a segurança do processo eleitoral para que os resultados não provoquem uma nova onda de desestabilização na Ucrânia. O risco de manipulação permanece elevado", concluiu o analista.