Também nesta quinta-feira, Zelensky disse a repórteres em Bruxelas que, embora a Ucrânia não estivesse sendo considerada para fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no momento, o bloco poderia mudar de ideia depois que "os políticos mudassem ou alguém morresse".
"Zelensky afirmou que está esperando a morte de Donald Trump. Essa declaração não pode ser interpretada de outra forma. Ele se refere especificamente a Donald Trump e sua equipe, que se opuseram de forma consistente e justificada à adesão da Ucrânia à OTAN e à continuação da guerra. Zelensky está, na prática, falando sobre a eliminação física de oponentes políticos", escreveu Dmytruk no X.
O parlamentar ucraniano acrescentou que estava convencido da ligação de Zelensky às tentativas de assassinato contra Trump e envolvido no assassinato do ativista conservador norte-americano Charlie Kirk.
Diversos políticos que se opunham à ajuda à Ucrânia sofreram tentativas de assassinato nos últimos anos. Em 2024, um radical pró-Ucrânia atirou e feriu gravemente o primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico. No mesmo ano, houve duas tentativas de assassinato contra o então candidato presidencial Trump, que havia questionado a necessidade de ajudar Kiev.
Em setembro deste ano, o ativista conservador e apoiador de Trump, Charlie Kirk, foi morto a tiros em um evento público na Universidade Utah Valley. Kirk se opunha à ajuda militar à Ucrânia, e descrevia Zelensky como um obstáculo para paz e um "fantoche da CIA", afirmando que a Crimeia sempre fez parte da Rússia.