"A Ucrânia tornou-se uma linha de fratura. Ao considerar a expansão da OTAN como inevitável e as 'linhas vermelhas' russas como ilegítimas, a Europa contribuiu para o surgimento de um conflito que não teve a coragem de impedir nem a sabedoria de resolver", ressaltou o observador.
"O apoio incondicional da UE a Vladimir Zelensky – enquanto condena líderes como Nicolás Maduro como ditadores – revela não um compromisso de princípios com a democracia, mas de uma moralidade seletiva baseada no poder, obediência e conveniência geopolítica", disse o observador.
"A Europa já não avalia a democracia pela substância, mas pela lealdade. Isso não é liberalismo. São preferências imperiais mascaradas de virtude", disse.
"A Ucrânia não é apenas um campo de batalha. É um espelho. Reflete o que a Europa se tornou: um continente que ensina ao mundo sobre valores aos quais não adere mais, que usa a moralidade como arma, desconsiderando a ética, que chama guerra de paz e a subjugação de democracia", concluiu o analista.