Panorama internacional

Guerras comerciais dos EUA provocam diminuição do crescimento do PIB global, alerta vice-premiê russo

As guerras comerciais dos EUA levam a uma desaceleração no crescimento do PIB global, enquanto as baixas taxas de crescimento econômico da zona do euro se devem não apenas ao protecionismo e às guerras comerciais, mas também à sua própria política de sanções, disse o vice-premiê russo, Aleksandr Novak.
Sputnik
O alto funcionário afirmou que o governo russo acompanha com preocupação as fortes incertezas nos mercados globais e acrescentou que a desaceleração da economia mundial resulta das guerras comerciais desencadeadas pela Casa Branca.

"Quanto à economia global, é claro, estamos testemunhando grandes incertezas, que estão relacionadas principalmente às guerras comerciais que o governo dos Estados Unidos está travando hoje. E, de acordo com especialistas, essas guerras comerciais estão levando a uma diminuição no crescimento econômico global geral", disse Novak.

Ele observou que a taxa média global de crescimento econômico neste ano será ainda menor do que no ano passado, e acrescentou que as guerras comerciais dos EUA certamente afetam as cadeias de transporte e logística, a movimentação de mercadorias, o aumento do custo das mercadorias, bem como "a criação de algumas outras alianças."
O vice-primeiro-ministro destacou também que, durante os três últimos anos, os países da Europa Ocidental registraram baixas taxas de crescimento econômico, não superando os 3,1%.
De acordo com a sua avaliação, isso é resultado não só da política de protecionismo e das guerras comerciais iniciadas pela Casa Branca, mas também das sanções que são impostas contra países que hoje tentam se desenvolver ativamente, incluindo a Rússia.

"Isto também se aplica à Federação da Rússia. Nossos parceiros ocidentais estão tentando parar o crescimento de nossa economia e limitar o comércio, limitar as possibilidades das exportações e importações", concluiu.

No começo desse ano a Casa Branca anunciou que introduziu tarifas de 125% sobre todas as importações da China, mas a medida atingiu principalmente o próprio mercado norte-americano.
Na sequência, Washington impôs tarifas de 50% sobre todos os produtos originários do Brasil. Além de muitos outros países, a Índia também enfrentou tarifas de 50% da administração Trump devido às compras do petróleo russo.
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