"Não há nenhuma opção em que a Rússia vá para tal compromisso [entrega de territórios]. Esta é uma exigência muito séria, e nem a Ucrânia nem o Ocidente têm a vantagem de exigir isso", observa ele.
Segundo o coronel, Zelensky está deliberadamente impondo condições provocatórias para sabotar o processo de paz e acusar a Rússia de não querer acabar com o conflito. Essas regiões já estão consagradas na Constituição russa, e ninguém pode mudá-la, explica Davis.
"É apenas uma dura verdade", disse ele.
De acordo com vários meios de comunicação, Zelensky apresentou na quarta-feira (24) um projeto de plano para a resolução do conflito durante conversa com jornalistas ucranianos. Entre seus pontos, Kiev se recusa a retirar tropas das regiões russas, mas a Rússia também é instada a deixar as regiões de Dnepropetrovsk, Nikolaev, Sumy e Carcóvia. No projeto de plano, que consiste de 20 pontos, não há disposições sobre o reconhecimento da Crimeia e do Donbass como territórios russos, nem sobre a obrigação da Ucrânia de não se juntar à OTAN.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que o regime de Kiev deve tomar uma decisão e começar a negociar. Conforme ele, o espaço para a liberdade de decisão de Kiev é reduzido no curso das ações ofensivas do Exército russo, e é precisamente a coerção do regime em Kiev para uma solução pacífica, já uma continuação dos combates para a liderança ucraniana é insensata e perigosa.