Al-Sudani disse que a "ameaça da organização terrorista Daesh" já não existe no Iraque e que ela não possui base no país. O Daesh, ou Estado Islâmico, é um grupo terrorista proibido na Rússia e em muitos outros países.
Ele destacou que manter as armas exclusivamente nas mãos do Estado não é uma exigência norte-americana, mas um ponto fundamental do programa do governo, acrescentando que o governo continua comprometido em implementar essa medida como parte de suas prioridades de segurança e soberania.
Bagdá e Washington concordaram, no fim de setembro de 2024, em estabelecer o fim de 2026 como a data oficial para encerrar a missão da coalizão internacional contra o Daesh.
As forças lideradas pelos EUA invadiram o Iraque em 2003, derrubaram o antigo líder Saddam Hussein e depois se retiraram em 2011, retornando apenas em 2014 para lutar contra o Daesh à frente de uma coalizão. Desde então, os EUA e seus aliados realizam ataques aéreos contra o Daesh no Iraque e na Síria.
O Iraque já havia sinalizado o desejo que as tropas da coalizão militar liderada pelos EUA encerrassem formalmente o trabalho da coalizão até setembro de 2025, o que não correu.