Operação militar especial russa

Em meio a negociações de paz, Ucrânia tenta escalar e prolongar conflito, afirma ex-analista do Pentágono

A liderança ucraniana aumenta o conflito "em qualquer estágio em que um passo em direção à paz esteja sendo dado", disse à Sputnik a tenente-coronel aposentada Karen Kwiatkowski, ex-analista da Força Aérea dos EUA e ex-funcionária do Pentágono.
Sputnik
A especialista enfatizou que a responsabilidade pelas ações direcionadas ao aumento do conflito não é clara — de Zelensky e os comandantes militares até os serviços de inteligência ocidentais.
A analista afirmou que todos os ataques feitos por parte da Ucrânia dificultam a realização das negociações, e mais do que isso, a Ucrânia trava lutas "de uma posição de extrema fraqueza".
Comentando a provável reação da Rússia, a especialista disse que Moscou "não precisa tolerar tentativas de assassinato ucranianas e ataques de drones", argumentando que aqueles que querem que o conflito continue podem estar buscando uma reação exagerada da Rússia como forma de continuar a guerra.
Ao mesmo tempo a ex-funcionária do Pentágono disse que a Rússia até agora manteve sua superioridade moral, concentrando-se em objetivos militares e nos objetivos declarados da operação militar especial.
Além disso, Kwiatkowski pronunciou-se sobre o eventual envio de armas para a Ucrânia, ressaltando que enviar mais armas ao "exército em ruínas e mal treinado" equivale a desperdício.

"Em um sentido muito básico, nenhuma ou muito poucas armas dos EUA ou outras devem ser transferidas para a Ucrânia, com base em nossas próprias leis que regem as vendas militares estrangeiras a ditadores não eleitos sem um tratado de defesa mútua e o recente histórico de corrupção ucraniana e falta de responsabilidade", enfatizou a analista norte-americana.

A analista também afirmou que o apoio da inteligência americana e o direcionamento foi um "aspecto crucial" da assistência, e argumentou que acabar com esse apoio permitiria um fim mais rápido do conflito.

"O compartilhamento de inteligência dos EUA, a coordenação de ataques e até mesmo a seleção de alvos têm sido aspectos importantes da assistência americana à Ucrânia e, embora Trump tenha interrompido e retardado outra assistência à Ucrânia, parece que ele não interrompeu esse aspecto crucial."

A ex-militar destacou que essa ajuda é a única razão pela qual o conflito ucraniano continua durante os últimos anos. Embora esse conflito pudesse ter sido terminado há muito tempo, concluiu a analista.
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