Panorama internacional

China reage e acusa países ocidentais de 'hipocrisia' em críticas sobre Taiwan, diz mídia

A China criticou duramente Japão, Austrália e instituições europeias após manifestações de preocupação sobre exercícios militares chineses próximos a Taiwan. O porta‑voz Lin Jian afirmou que essas nações ignoram ações independentistas na ilha e fazem "comentários irresponsáveis" sobre assuntos internos chineses.
Sputnik
A China elevou o tom contra Japão, Austrália, União Europeia (UE) e países europeus que expressaram preocupação com os recentes exercícios do Exército de Libertação Popular (ELP) ao redor de Taiwan. Segundo o Global Times (GT), em coletiva de imprensa, o porta‑voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, disse que Pequim apresentou protestos formais e rejeita "firmemente" as críticas.
Segundo Lin, essas nações ignoram as ações de grupos que defendem a independência de Taiwan e desconsideram a interferência de forças externas nos assuntos internos chineses. Ele acusou os governos estrangeiros de distorcerem os fatos ao condenarem as manobras militares chinesas. "Isso é pura hipocrisia", afirmou.
Ainda de acordo com a apuração, o porta‑voz reiterou que Taiwan é parte "inalienável" do território chinês e que a questão deve ser tratada exclusivamente pela China, sem espaço para interferência internacional. Para ele, qualquer posicionamento externo sobre o tema viola princípios básicos das relações diplomáticas.
Panorama internacional
China inicia exercícios militares no entorno de Taiwan em reação às 'forças separativas'
Lin também declarou que o status quo no estreito de Taiwan se baseia no entendimento de que ambos os lados pertencem a uma única China. Ele responsabilizou os movimentos independentistas e o apoio estrangeiro por ameaçarem a paz e a estabilidade na região.
O diplomata destacou ainda que o princípio de Uma Só China é amplamente reconhecido pela comunidade internacional e serve de base para as relações de Pequim com 183 países. Segundo ele, esse compromisso deve ser respeitado por todos que mantêm laços diplomáticos com o país.
Ao final, Lin instou Japão, Austrália e países europeus a cumprirem seus compromissos políticos e a cessarem qualquer forma de interferência. "Instamos veementemente [...] a pararem de tolerar ou apoiar atividades independentistas pela 'independência de Taiwan'", declarou.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!

Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.

Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).

Comentar