https://noticiabrasil.net.br/20251229/midia-china-reage-a-venda-de-armas-dos-eua-a-taiwan-e-endurece-tom-em-novos-exercicios-militares-46529188.html
Mídia: China reage à venda de armas dos EUA a Taiwan e endurece tom em novos exercícios militares
Mídia: China reage à venda de armas dos EUA a Taiwan e endurece tom em novos exercícios militares
Sputnik Brasil
O Exército chinês lançou o exercício Justice Mission 2025 em resposta à venda recorde de armas dos EUA a Taiwan, gesto que Pequim vê como violação de... 29.12.2025, Sputnik Brasil
2025-12-29T06:38-0300
2025-12-29T06:38-0300
2025-12-29T06:38-0300
panorama internacional
ásia e oceania
china
taiwan
estreito de taiwan
tensão militar
tensão geopolítica
global times
análise
defesa
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/07/1b/29713871_0:73:3382:1975_1920x0_80_0_0_1153d4cdbeb3aed277b0ffb0e546b23f.jpg
O Exército de Libertação Popular (ELP) da China iniciou o exercício Justice Mission 2025 (Missão Justiça 2025), interpretado por especialistas como uma resposta direta ao recente aprofundamento da cooperação militar entre os Estados Unidos e as autoridades de Taiwan. A operação, segundo analistas ouvidos pelo Global Times (GT), envia um recado inequívoco: quanto mais avançarem as ações pró-independência na ilha, mais duras serão as contramedidas chinesas.O pano de fundo é a decisão dos EUA de aprovar uma venda recorde de US$ 11,1 bilhões (cerca de R$ 61,8 bilhões) em armas para Taiwan, incluindo sistemas Himars, obuseiros, mísseis Javelin e drones de ataque. Washington afirma que o pacote fortalece a "capacidade defensiva credível" da ilha, enquanto Taipé celebra o reforço militar. Para Pequim, porém, trata-se de uma escalada perigosa.O professor Shen Yi, da Universidade de Fudan, classificou a operação norte-americana como um gesto "alarmante e perigoso", que envia "uma mensagem errada às forças pró-independência". Ele também argumenta que a medida viola compromissos assumidos pelos EUA no Comunicado de 17 de agosto de 1982, no qual Washington prometeu reduzir gradualmente as vendas de armas à ilha.Segundo Shen, a nova venda não apenas rompe compromissos históricos, como também contradiz a alegação norte-americana de que os equipamentos seriam apenas defensivos. Os sistemas Himars, afirma, são claramente ofensivos e aumentam a instabilidade no Estreito de Taiwan. Diante disso, o ELP estaria "obrigado a dar uma resposta clara e firme".O especialista reforça que a China não aceitará interferência externa em seus assuntos internos e mantém plena confiança em sua capacidade de reunificação, inclusive por meios não pacíficos, se necessário. Ele também minimiza o impacto militar das armas adquiridas por Taiwan, afirmando que, em caso de conflito, seriam rapidamente neutralizadas.Os exercícios recentes do EPL — de 2022 aos Joint Sword-2024A/B e agora à Justice Mission 2025 — mostram um cerco progressivamente mais apertado à ilha.Para ele, o novo exercício demonstra que o EPL já alcançou "controle total da situação no campo de batalha" no Estreito, com capacidade de monitorar permanentemente alvos estratégicos em Taiwan. Ainda segundo o GT, o especialista conclui que "qualquer tentativa de buscar a independência pela força ou depender de forças externas está fadada ao fracasso", sustentando que a força militar chinesa seria suficiente para derrotar qualquer intervenção estrangeira.
https://noticiabrasil.net.br/20251228/taiwan-pode-se-tornar-um-barril-de-polvora-devido-as-entregas-de-armas-dos-eua-adverte-china-46504046.html
china
taiwan
estreito de taiwan
estados unidos
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2025
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/07/1b/29713871_326:0:3057:2048_1920x0_80_0_0_0ccf1e7be131b924f15b3bc833b20ad0.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
ásia e oceania, china, taiwan, estreito de taiwan, tensão militar, tensão geopolítica, global times, análise, defesa, estados unidos, exército de libertação popular (elp), javelin, himars, equipamentos militares
ásia e oceania, china, taiwan, estreito de taiwan, tensão militar, tensão geopolítica, global times, análise, defesa, estados unidos, exército de libertação popular (elp), javelin, himars, equipamentos militares
Mídia: China reage à venda de armas dos EUA a Taiwan e endurece tom em novos exercícios militares
O Exército chinês lançou o exercício Justice Mission 2025 em resposta à venda recorde de armas dos EUA a Taiwan, gesto que Pequim vê como violação de compromissos históricos e estímulo ao independentismo. Segundo especialistas, quanto mais avançar a agenda pró-independência, mais duras serão as contramedidas chinesas.
O Exército de Libertação Popular (ELP) da China iniciou o exercício Justice Mission 2025 (Missão Justiça 2025), interpretado por especialistas como uma
resposta direta ao recente aprofundamento da cooperação militar entre os Estados Unidos e as autoridades de Taiwan. A operação, segundo analistas
ouvidos pelo Global Times (GT), envia um
recado inequívoco: quanto mais avançarem as ações pró-independência na ilha, mais duras serão as contramedidas chinesas.
O pano de fundo é a decisão dos EUA de aprovar uma
venda recorde de US$ 11,1 bilhões (cerca de R$ 61,8 bilhões) em armas para Taiwan, incluindo
sistemas Himars, obuseiros, mísseis Javelin e drones de ataque. Washington afirma que o pacote fortalece a "capacidade defensiva credível" da ilha, enquanto Taipé celebra o reforço militar. Para Pequim, porém, trata-se de uma escalada perigosa.
O professor Shen Yi, da Universidade de Fudan, classificou a operação norte-americana como um gesto "alarmante e perigoso", que
envia "uma mensagem errada às forças pró-independência". Ele também argumenta que a
medida viola compromissos assumidos pelos EUA no Comunicado de 17 de agosto de 1982, no qual Washington prometeu reduzir gradualmente as vendas de armas à ilha.
Segundo Shen, a nova venda não apenas
rompe compromissos históricos, como também contradiz a alegação norte-americana de que os equipamentos seriam apenas defensivos. Os sistemas Himars, afirma,
são claramente ofensivos e aumentam a instabilidade no Estreito de Taiwan. Diante disso, o ELP estaria "obrigado a dar uma resposta clara e firme".
O especialista reforça que a
China não aceitará interferência externa em seus assuntos internos e mantém plena confiança em sua capacidade de reunificação, inclusive por meios não pacíficos, se necessário. Ele também
minimiza o impacto militar das armas adquiridas por Taiwan, afirmando que, em caso de conflito, seriam rapidamente neutralizadas.
Os exercícios recentes do EPL — de 2022 aos Joint Sword-2024A/B e agora à Justice Mission 2025 — mostram um cerco progressivamente mais apertado à ilha.
Para ele, o
novo exercício demonstra que o EPL já alcançou "
controle total da situação no campo de batalha" no Estreito, com capacidade de monitorar permanentemente alvos estratégicos em Taiwan. Ainda segundo o GT, o especialista conclui que "qualquer tentativa de buscar a independência pela força ou depender de forças externas está fadada ao fracasso", sustentando que a força militar chinesa seria suficiente para derrotar qualquer intervenção estrangeira.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).