O racionamento é uma das duas opções principais que o Brasil tem. A segunda é racionalização, que consiste em induzir os moradores a usarem menos água. Segundo Velloso, estas “medidas de indução” podem reduzir o consumo em 20%. A vantagem desse sistema é que o consumidor parece sair ganhando: se quiser, economiza a água, se não quiser, se ducha à vontade sem desligar o grifo. E ninguém paga mais do que é previsto.
“A racionalização não se sabe se vai dar certo ou não. Mesmo neste caso, quando é atingido o resultado certo, existe um problema para as empresas que sofrem redução da receita. Já racionamento é gerado por uma lei. A lei, pelo menos na maioria dos casos, cria naturalmente o caminho para a empresa reequilibrar o seu contrato”.
E o culpado sempre será o governo: foi ele que não tomou medidas.