Obama prorroga sanções contra Rússia por mais um ano

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As tensões entre Moscou e Ocidente aumentaram em função da crise na Ucrânia. Através do ato do Executivo 13660, de 6 de março de 2014, o chefe de Estado norte-americano instituiu um regime de sanções contra a Rússia.

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O presidente dos EUA, Barack Obama, prorrogou as sanções contra a Rússia por mais um ano, informou a assessoria de imprensa da Casa Branca.

“Eu prorrogo o regime de emergência nacional divulgado pelo ato do Executivo 13660”, informa a nota de Obama. O ato do Executivo 13660, de 6 de março de 2014 introduziu pela primeira vez o regime de emergência nacional em relação à Rússia. 

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Segundo nota de Obama, a situação de “ameaça extraordinária à segurança e à política externa dos EUA” permanece. Essa ameaça estaria representada pela “política e por pessoas que sabotam os processos democráticos e as instituições na Ucrânia, ameaçam a paz, a segurança, a estabilidade, a soberania e a integridade territorial (da Ucrânia) e admitem um uso incorreto de meios a seu alcance”, disse Obama. 

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Desse modo, estão prorrogadas por um ano todas as sanções contra a Rússia, adotadas em 2014, inclusive as últimas sanções econômicas contra a Crimeia, de dezembro do ano passado. O congresso dos EUA será informado da prorrogação, conclui a nota. 

O países europeus e EUA aplicaram as sanções contra Rússia em diversas ocasiões de 2014. Não só sanções econômicas, como também sanções contra uma série de políticos, empresários e empresas, em função do posicionamento russo sobre a crise na Ucrânia. As últimas sanções individuais foram aplicadas pela UE em fevereiro do ano corrente.   

Em 6 de agosto, o presidente da Rússia assinou um decreto sobre sanções econômicas especiais com intuito de garantir a segurança interna. Foi vedada a importação de uma série de produtos de países que adotaram sanções contra Moscou, com duração de um ano. Fazem parte da lista produtos como carne, queijos, laticínios, entre outros.

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