"Exigimos, através de todos os canais diplomáticos globais, que o presidente Obama retifique e revogue o decreto imoral que classifica a Venezuela como uma ameaça para os Estados Unidos", disse Maduro, em um discurso durante uma "marcha anti-imperialista" convocada na capital de seu país.
"Este é um ataque inaceitável à soberania da Venezuela", segundo declararam as autoridades equatorianas.
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, disse que era ridículo pensar que a Venezuela poderia representar uma ameaça a tal superpotência. "É absolutamente inacreditável pensar que a Venezuela é o problema. É absurdo e injustificável", disse ela.
Chamando os Estados Unidos de "Estado policial imperialista", Maduro voltou a acusar a administração Obama de tentar derrubar seu governo, o qual foi "democraticamente eleito", segundo lembrou o chefe de Estado.
Além de declarar a Venezuela uma ameaça, a ordem executiva de Obama também impôs sanções contra sete oficiais militares e funcionários governamentais do país latino-americano.
O líder venezuelano disse ainda que está considerando viajar para Washington a fim de desafiar Obama sobre as afirmações da Casa Branca, e afirmou que seu governo está preparando um evento na capital norte-americana para refutar a rotulagem.
"Talvez eu apareça em Washington, para mostrar meu rosto pelo meu país e dizer ao governo em Washington que eles estão cometendo graves erros", disse ele.