Os comentários do dirigente foram feitos em um momento em que o Parlamento da Paquistão discute se deve contribuir militarmente com a campanha contra os rebeldes iemenitas chamados de houthis. Anteriormente, o Paquistão ofereceu verbalmente apoio para a missão, mas não deu qualquer suporte militar.
A Arábia Saudita também pediu que navios e aeronaves da Marinha ajudem na campanha, disse Asif. Ele afirmou que as autoridades sauditas fizeram o pedido durante visita a Jeddah, na semana passada.
O Paquistão, de maioria muçulmana, tem laços estreitos com a Arábia Saudita, que é o lar de dois locais mais sagrados do Islã Meca e Medina. O Paquistão também tem uma minoria xiita considerável, o que complica o debate sobre o envolvimento em um conflito que está colocando cada vez mais sunitas contra xiitas.
O debate no Parlamento do Paquistão terá como objetivo decidir se o país pode se juntar ao conflito no Iêmen quando já está em guerra com militantes islâmicos e militantes aliados com grupos como a Al-Qaeda e o Estado islâmico. O Paquistão já tem quase 300 soldados participando em exercícios conjuntos com a Arábia Saudita e a maioria dos paquistaneses apoia a ideia de proteger locais mais sagrados do Islã contra ataques.
fonte: Estadão Conteúdo