No domingo (26), ao visitar a usina de Chernobyl para uma cerimônia memorial às vítimas do acidente nuclear de 1986, o presidente da Ucrânia, Pyotr Poroshenko, pediu ajuda a “países doadores” para completar um projeto de contenção radioativa no local.
O invólucro em torno do reator nuclear afetado está desmoronando, provocando um risco renovado de contaminação radioativa. A nova cobertura para o local já está em construção, mas o projeto está ficando sem financiamento. Estima-se que até o fim do ano o déficit será de €600 milhões.
Vinte e nove anos atrás, em 26 de abril de 1986, o mundo testemunhou o maior desastre nuclear da História em termos de custos e vítimas, cujos efeitos ainda hoje são sentidos. Uma explosão seguida de incêndio no reator número 4 da usina de Chernobyl liberou grandes quantidades de partículas radioativas na atmosfera, as quais se espalharam sobre as partes ocidentais da URSS e da Europa.
O acidente é um dos dois únicos classificados como um evento de nível 7 (classificação máxima) na Escala Internacional de Eventos Nucleares, o outro sendo o desastre de Fukushima, no Japão, em 2011.