Presidente polonês: Ucrânia deve se concentrar em suas reformas e não na Rússia

"Os objetivos estratégicos (de Kiev) são as reformas internas, e não uma agressão da Rússia", disse nesta segunda (27) ao jornal polonês Dziennik Gazeta Prawna.

Ele observou que o presidente russo, Vladimir Putin não representa a maior ameaça para a Ucrânia, mas por outro lado, a própria Ucrânia pode tornar-se uma para si mesma.

De acordo com Komorowski, a Rússia enfrenta agora uma queda em seu PIB e a baixa no preço do petróleo e do gás, o que dá a Ucrânia oportunidade para empreender as reformas necessárias. O líder polonês disse que Varsóvia não está interessada em isolar a Rússia.

"Tudo o que queremos é que a Rússia não viole a lei internacional", disse.

As autoridades de Kiev, juntamente com os países ocidentais em diversas ocasiões acusaram a Rússia de envolvimento no conflito no leste da Ucrânia, o que Moscou negou categoricamente reiteradas vezes.

O leste da Ucrânia está enfrentando um conflito que começou em abril de 2014, quando as novas autoridades começaram uma operação militar contra as forças independentistas da região Donbas que se mostraram insatisfeitas com a mudança violenta do poder em fevereiro daquele ano.

Atualmente está em vigor um cessar-fogo que o Grupo de Contato para a resolução da crise ucraniana (composto por Rússia, Ucrânia e OSCE) aprovou em 12 de Fevereiro, em Minsk.