Opinião: EUA devem se preparar para novas desordens

© AP Photo / Patrick SemanskyProtestos em Baltimore, em 27 de abril de 2015
Protestos em Baltimore, em 27 de abril de 2015 - Sputnik Brasil
Nos siga no
"Reivindicações soberbos" à exclusividade, que os políticos norte-americanos propagam, estão diminuindo por causa dos protestos e violência na cidade de Baltimore e outras cidades norte-americanas, de acordo com o jornalista do jornal The Week Damon Linker.

No seu artigo Linker opina que tumultos e protestos em Baltimore que seguiram à morte de norte-americano negro Freddy Gray, não serão últimos numa série de desordens.

Durante o ano que está em curso, os residentes dos EUA já observaram vários casos de violência. 

"Os acontecimentos que estão acontecendo agora em Baltimore são terríveis. As coisas igualmente horríveis vimos no verão passado em Ferguson e em Staten Island, em North Charleston e ainda muitas vezes quando os negros sofreram injustiça de cidadãos ou representantes do Estado armados", escreveu o jornalista norte-americano.

A polícia de Baltimore tenta implementar um toque de recolher na cidade. - Sputnik Brasil
Protestos recomeçam em Baltimore
Segundo ele, perece que nos EUA está realizado um teste sádico para ver o limite da paciência dum grupo antes de que ela começe expressar disconcordância. E, ao mesmo tempo, ninguém quer ver as razões do conflito.

O jornalista está de opinião que as reivindicações soberbos à exclusividade, que os políticos norte-americanos propagam, estão diminuindo por causa dos protestos e violência:

"Se pudermos ter algo absolutamente certo, é só que os tumultos por motivos raciais não serão os últimos no país. Os novos tumultos, policiais feridos, detenções, lojas roubadas queimadas – tudo o que vemos – se não na próxima semana, então no próximo mês ou no próximo ano acontecerá de novo, porque os atos flagrantes de violência contra afro-americanos vão continuar", chegou a uma conclusão decepcionante Damon Linker.

Protesto contra racismo da polícia nos EUA - Sputnik Brasil
EUA voltam a protestar contra o racismo
Um jovem negro de 25 anos, Freddie Grey, morreu em 19 de abril, uma semana após a sua detenção. Mais tarde, um dos policiais que realizaram a detenção, disse que, no resultado de ferimentos, 80 % de vértebras do pescoço do homem foram quebrados. Grey foi levado para o hospital, e depois da operação, ele entrou em coma. Porém, os médicos não puderam salvar sua vida.

Os protestos contra a violência policial continuam desde agosto de 2014, quando um policial branco matou o adolescente negro chamado Michael Brown.

Segundo as estatísticas, os cidadãos negros dos Estados Unidos são mortos 21 vezes mais frequentemente em confrontos com a polícia do que os brancos. Após Michael Brown, pelo menos outros 12 afro-americanos foram mortos pela polícia.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала