Ele afirmou, em nota, que os cinco países do quinteto emergente (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) são membros do AIIB e que as instituições refletem os esforços destes países para aumentar o investimento em infraestrutura.
A instituição asiática tem a adesão de 57 países, incluindo 16 das 20 maiores economias do mundo. Estados Unidos e Japão estão de fora, alegando preocupações sobre o modelo de governança da nova instituição. A expectativa é de que o AIIB ajude a tirar do papel cerca de US$ 8 trilhões em financiamento que atualmente não são cobertos pela estrutura existente, dominada por entidades norte-americanas e japonesas.
O Bando de Desenvolvimento do BRICS foi fundado no dia 15 de julho de 2014, durante a cúpula do quinteto, em Fortaleza. Os países integrantes do grupo assinaram um acordo de US$ 100 bilhões para estabelecer a nova instituição. A Rússia vai contribuir com US$ 18 bilhões, assim como Brasil e Índia. A China deve entrar com a maior fatia: US$ 41 bilhões. A África do Sul investirá US$ 5 bilhões.
O BRICS, grupo de economias emergentes, foi estabelecido em 2010, quando a África do Sul se juntou ao bloco. Os países do grupo constituem cerca de 40% da população mundial e têm uma economia combinada estimada em US$ 16 trilhões.