China afirma sua soberania diante da pressão americana em caso de disputa por ilha

© REUTERS / Kim Kyung-HoonSecretário de Estado norte-americano John Kerry e ministro das relações exteriores da China Wang Yi.
Secretário de Estado norte-americano John Kerry e ministro das relações exteriores da China Wang Yi. - Sputnik Brasil
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A China através de seu ministro das relações exteriores, Wang Yi, declarou recusar-se em ceder às demandas do Secretário de Estado dos EUA John Kerry para que o país pare de reclamar ilhas no Mar do Sul da China.

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O ministro do exterior chinês Wang Yi censurou os esforços do Secretário de Estado dos EUA, John Kerry em conter aquilo que os EUA chamam de "soberania de fabricação" no Mar do Sul da China.

Os Estados Unidos têm sido cada vez mais críticos às atividades chinesas no Mar do Sul da China, que incluem a construção de ilhas artificiais na área disputada pelo país asiático, Filipinas, Vietnã e outros. A China não considera os Estados Unidos uma parte na disputa do Mar do Sul.

"Eu gostaria de reafirmar que a determinação da China para salvaguardar a sua integridade territorial e soberania é tão dura como uma rocha", disse o ministro das relações exteriores chinês, Wang Yi.

A China considera as melhorias na área de infra-estrutura nas ilhas no Mar do Sul da China como parte de seus direitos soberanos. Outros países envolvidos na disputa também realizaram projetos de infra-estrutura bem como fizeram esforços em reclamar terras nas ilhas.

"Os Estados Unidos têm por muito tempo feito vista grossa para alguns esquemas em larga escala de "fabricação de soberania" por parte de alguns outros demandantes — como o diplomata sênior dos EUA Daniel Russel recentemente acusou a China de fazer — em ilhas de soberania chinesa", disse para a agência de notícias chinesa estatal Xinhua.

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A resposta chinesa se deu por conta de declarações do secretário de Estado norte-americano feitas durante sua última visita a Pequim e direcionadas ao ministro do exterior da China. As declarações americanas ocorreram após Rússia e China realizarem exercícios militares conjuntos no mar Mediterrâneo. Nesta semana o Pentágono sugeriu que a Casa Branca mandasse aviões militares e navios para as ilhas na área sob disputa.

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