"Dispomos de tais capacidade, não temos esses problemas. Em caso de necessidade extrema, construírem nós mesmos navios assim. Agora tudo está mudando rapidamente e, para nós, a sua entrega [dos Mistrais] deixou de ser crítica, isso não se dirá significativamente sobre a nossa defesa" – disse.
Rússia e França assinaram, em junho de 2011, um acordo de US$ 1,5 bilhão para a construção de dois navios tipo Mistral. A entrega da primeira embarcação estava prevista para novembro de 2014, mas nunca aconteceu. Paris adiou a entrega, alegando interferência de Moscou na crise ucraniana.
O lado russo negou várias vezes qualquer envolvimento no conflito interno ucraniano, advertindo que a França terá de pagar uma multa em caso de não cumprimento das suas obrigações no âmbito do contrato.
A França entregou à Rússia as suas propostas sobre a rescisão do contrato de fornecimento das embarcações. As propostas incluem a restituição à Rússia de cerca de 785 milhões de euros, que ela poderá receber só depois de dar permissão escrita à França para a venda dos navios a um terceiro país.
Moscou não concorda com tais condições porque os gastos e as perdas da Rússia devido à rescisão do contrato, segundo os especialistas, são estimados em 1.163 bilhão de euros.