Segundo divulgou a própria empresa espanhola, através da Comissão Nacional do Mercado de Valores da Espanha (CNMV), ambos os contratos serão executados sob a modalidade "chave na mão" para a Agência Nacional de Energia Elétrica do Brasil (ANEEL), ou seja, as obras deverão ser entregues em condições de pleno funcionamento.
O negócio, que segundo a Duro Felguera deverá gerar aproximadamente 20 mil novos empregos no Brasil, prevê a construção de duas centrais termelétricas de 1.500 megawatts (MW) cada. Espera-se que uma destas usinas entre em operação comercial já na segunda metade de 2018.
A assinatura desses contratos comprova os esforços do governo em atrair investimentos estrangeiros e corrobora com a opinião de que no atual contexto da recessão econômica o país precisa buscar parcerias para reavivar a economia nacional.
A visita da presidenta Dilma Rousseff ao México, no início desta semana, configura mais uma etapa desta maratona diplomática. Segundo especialistas, o objetivo da viagem visa a ampliar as exportações de produtos brasileiros para a segunda maior economia latino-americana e atrair mais investimentos mexicanos ao Brasil. No âmbito da mesma maratona, Dilma recebeu na semana passada, em Brasília, líderes da China e do Uruguai, e no fim de junho viajará aos EUA para se reunir com o Presidente Barack Obama.