"O dinheiro vai a lugares onde existem condições favoráveis e está claro que por motivos logísticos seria mais vantajoso para as empresas chinesas colaborar com a vizinha Rússia", afirmou He, destacando que apesar disso há investimentos sendo realizados em países distantes como Brasil e Argentina, onde o clima para investimentos é melhor.
O vice-presidente ressaltou, contudo, que o clima para investimentos na Rússia vem melhorando visivelmente e afirmou que a China dará preferência aos projetos de infraestrutura. Quanto ao volume, por enquanto a quantia direcionada pela China para a Rússia equivale a apenas 3% dos investimentos do país no estrangeiro, ou seja, cerca de US$ 4 bilhões.
"Os investidores chineses às vezes se sentem como hóspedes indesejados na Rússia, e não se trata das leis nacionais, que são bastante leais com investidores estrangeiros", disse He. Para ele, a falta de apoio legal e de interesse por parte dos funcionários estatais produzia obstáculos burocráticos, mas "atualmente a situação mudou de maneira significativa."
O vice-presidente ressaltou, contudo, que o clima para investimentos na Rússia vem melhorando visivelmente e afirmou que a China dará preferência aos projetos de infraestrutura. Quanto ao volume, por enquanto a quantia direcionada pela China para a Rússia equivale a apenas 3% dos investimentos do país no estrangeiro, ou seja, cerca de US$ 4 bilhões.
"Os investidores chineses às vezes se sentem como hóspedes indesejados na Rússia, e não se trata das leis nacionais, que são bastante leais com investidores estrangeiros", disse He. Para ele, a falta de apoio legal e de interesse por parte dos funcionários estatais produzia obstáculos burocráticos, mas "atualmente a situação mudou de maneira significativa."
O funcionário chinês ressaltou que durante as duas semanas que esteve na Rússia para visitar várias regiões do país, descobriu que nesses lugares há grande interesse na realização de projetos conjuntos com a China.
O interesse da China em levar capital a outros países aumentou consideravelmente nos últimos anos, quando o crescimento econômico interno diminuiu, e as autoridades começaram a incentivar seus empresários a buscar oportunidades de investimentos fora do país — medida que ajuda a compensar a queda na demanda do mercado interno.
Segundo dados da empresa de consultoria Ernst & Young, os investimentos diretos da China fora do país, que começaram praticamente do zero em 2005, alcançaram US$ 116 bilhões no fim de 2014. Os investimentos na economia russa começaram mais tarde, em 2009. Em 2014, a Rússia chegou a ocupar o sexto lugar na lista dos países priorizados pela China para investimentos no estrangeiro.
O interesse da China em levar capital a outros países aumentou consideravelmente nos últimos anos, quando o crescimento econômico interno diminuiu, e as autoridades começaram a incentivar seus empresários a buscar oportunidades de investimentos fora do país — medida que ajuda a compensar a queda na demanda do mercado interno.
Segundo dados da empresa de consultoria Ernst & Young, os investimentos diretos da China fora do país, que começaram praticamente do zero em 2005, alcançaram US$ 116 bilhões no fim de 2014. Os investimentos na economia russa começaram mais tarde, em 2009. Em 2014, a Rússia chegou a ocupar o sexto lugar na lista dos países priorizados pela China para investimentos no estrangeiro.