Putin expressou confiança na experiência, profissionalismo e credibilidade de Blatter, que o irão ajudar a expandir a geografia e a popularidade do futebol em todo o mundo, informou Peskov.
De acordo com Putin, "a Rússia pretende envidar todos os esforços necessários para o sucesso deste evento, bem como para a promoção do futebol e aumento dos fãs deste esporte, que já são muitos milhões".
Em meio do escândalo ligado à prisão de vários dirigentes do futebol mundial na última quarta-feira, em Zurique, sob suspeitas de corrupção, abuso de poder, extorsão e lavagem de dinheiro, foi realizado ontem na Suíça o 65º Congresso da entidade, onde foi escolhido o líder da organização para os próximos quatro anos. Embora alguns acreditassem em uma mudança, a eleição terminou como nas últimas quatro vezes, com vitória do suíço Joseph Sepp Blatter, que está à frente da organização desde 1998.
O processo de corrupção na FIFA acontece na véspera da cúpula do G7 na Alemanha. O encontro presidencial poderá ser afetado por um outro escândalo, o da espionagem levado a cabo pela Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA), junto com o Serviço Nacional de Inteligência da Alemanha (BND). É curioso que os altos cargos da FIFA que enfrentam acusações de corrupção tenham sido detidos pela justiça norte-americana.
No início desta semana, surgiram rumores de que o presidente dos EUA poderá até recusar-se a viajar à Alemanha caso Berlim publique os dados sobre quase 500 mil alvos de espionagem e monitoramento não autorizado (e-mails, endereços postais, telefones etc.). Fontes próximas do governo em Washington desmentiram estas informações, mas ainda não houve reação oficial de Barack Obama.