Ao mesmo tempo, foi relatado que uma coalizão de países árabes desferiu ataques aéreos regulares na área de El-Zaher e Haydan, no norte do Iêmen. O atentado afetou quase todo o país, gerando um número crescente de vítimas civis. O diretor do jornal iraniano de língua árabe "Al-Vafag", Mosayeb Na'imi, declarou em uma entrevista à agência Sputnik Persian que, com essas circunstâncias, o iniciador da reconciliação pode e deve ser a Rússia.
"A guerra sangrenta travada pela Arábia Saudita no Iêmen está chegando perto do seu pior momento. Hoje o número de mortos e feridos ultrapassa a marca de duas mil pessoas, o número de pessoas que perderam suas casas atinge 6 milhões, muitos assentamentos foram destruídos, o país está passando por uma catástrofe humanitária", afirma o diretor do jornal iraniano.
"Por isso, sendo a Rússia um dos países mais poderosos e influentes é necessário que ela se expresse de forma mais ativa no sentido diplomático para atender o povo iemenita". De acordo com Mosayeb Na'imi, "a comunidade internacional deve se unir e repelir a política agressiva de Riade e comprometer-se a defender a Carta das Nações Unidas e o direito dos povos à autodeterminação".