Sobre o assunto, a Presidenta Dilma Rousseff foi bastante enfática, dizendo que os líderes latino-americanos reafirmam seu compromisso por soluções pacíficas e que rechaçam qualquer sanção à Venezuela. “Não admitimos medidas unilaterais, golpistas e políticas de isolamento.”
Ao analisar a decisão, o professor de História e Relações Internacionais da Unilasalle e da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rafael Araújo, diz que já esperava por esse comportamento da União Europeia, especialmente de França, Inglaterra e Alemanha, para evitar um desgaste com os Estados Unidos. “Nunca acreditei que a União Europeia compraria um desgaste com os Estados Unidos por conta de uma declaração conjunta com a CELAC repudiando o fato de os norte-americanos terem colocado a Venezuela como uma ameaça para os EUA.”
O especialista em Relações Internacionais não entende a razão de os Estados Unidos considerarem a Venezuela uma ameaça tão grande. Não há há motivos para isso, tanto que os dois países desenvolvem negócios comerciais no setor de petróleo. “Tanto não há ameaça que o segundo fornecedor de petróleo para os EUA é a Venezuela.”