Dmitry Korchyncky, o líder do partido ucraniano Bratstvo (Irmandade) disse:
“Eu sou um dos aliados mais próximos do presidente e quero que ele fique no poder pelo menos por dois termos. Mas, a tendência recente é que [Leonid] Kuchma (o segundo presidente da Ucrânia, 1994-2005) ficou no poder por dois termos, [Viktor] Yushchenko (o terceiro presidente da Ucrânia, 2005-2010) — um termo, [Viktor] Yanukovych (o quarto presidente da Ucrânia, 2010 — fevereiro 2014) — metade de um termo, e Poroshenko, provavelmente, ficará por um quarto do prazo. Este é o estado de espírito na sociedade."
"Dentro de seis meses eu serei o seu único aliado. Ele nos enganou a todos, à sociedade, sobre tudo o que ele prometeu, ele não correspondeu às expectativas".
Outro analista político, Andrei Zolotarev, é de opinião que está na hora de o presidente começar a levar a cabo ações sérias.
"Se o presidente tirar conclusões do seu primeiro termo e começar ações sérias em vez de manipulações de informação, em outras palavras, se ele parar com as mentiras e realmente começar a modernização do país, ele terá alguma chance para o futuro", disse.
Outra pesquisa realizada no país em 19-29 de maio pelo Instituto Internacional de Sociologia de Kiev (KIIS) mostrou que, se as eleições presidenciais fossem hoje na Ucrânia, o atual presidente obteria 13,6% dos votos, em vez dos 54,7% que obteve em pesquisa idêntica em maio do ano passado.