"É preciso se sentar à mesa de negociações e concordar, não há outra saída", declarou o chefe de Estado russo durante uma coletiva de imprensa, na qual defendeu com firmeza a reconciliação entre as autoridades ucranianas e os separatistas da região de Donbass.
Segundo Putin, para que isso aconteça, o governo da Ucrânia deve respeitar os compromissos assumidos em relação ao cessar-fogo, mas aqueles que poderiam pressionar Kiev a fazê-lo, Europa e EUA, não estão investindo os esforços necessários nessa questão.
"Falando na linguagem do hóquei, deixe-me passar o disco de volta para você e perguntar por que os nossos colegas da União Europeia e dos Estados Unidos não estão fazendo esforços suficientes para pressionar Kiev a implementar os acordos de cessar-fogo de Minsk", respondeu o presidente ao ser perguntado por um jornalista por que ele não usa toda a sua influência para pressionar as milícias do leste ucraniano a abandonar as armas.
"Nós consideramos esses acordos justos e equilibrados. E estamos influenciando um dos dois lados em conflito, as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk", afirmou o líder russo acrescentando que os separatistas estão prontos para dialogar com Kiev sobre todas as determinações de Minsk.