No dia 5 de junho, o Escritório de Avaliação das forças armadas deu ao Centro de Análise Política Europeia (CEPA, na sigla em inglês) a missão de conduzir um estudo chamado Formando Aliados: Alianças e Mudanças Geoestratégicas. A informação é de arquivos do Pentágono obtidos pelo USA Today.
O anúncio do contrato afirmava que a CEPA iria conduzir "um estudo sobre a mudança de dinâmicas nas redes de aliança dos Estados Unidos no leste asiático, no oriente médio e no leste europeu."
Estudos anteriores da CEPA pediram o fim da política de "paciência estratégica" para deslocar defesas até pontos mais próximos às fronteiras com a Rússia em nome de países como Polônia, Lituânia, Estônia e Letônia — todos membros da OTAN.
O anúncio do contrato afirmava que a CEPA iria conduzir "um estudo sobre a mudança de dinâmicas nas redes de aliança dos Estados Unidos no leste asiático, no oriente médio e no leste europeu."
Estudos anteriores da CEPA pediram o fim da política de "paciência estratégica" para deslocar defesas até pontos mais próximos às fronteiras com a Rússia em nome de países como Polônia, Lituânia, Estônia e Letônia — todos membros da OTAN.
O presidente da CEPA, A. Wess Mitchell, escreveu esta ano, em um artigo sobre a Rússia:
"Enquanto o Ocidente pós-Guerra Fria pode ter esperado que a Rússia eventualmente se tornasse uma versão maior da Polônia, com instituições liberais e uma política externa desmilitarizada, o que aconteceu foi uma versão moderna de Cartago — uma força punitiva determinada a aplicar uma política externa vingativa para derrubar o sistema que ela considera culpado pela perda de sua antiga grandeza."
A ligação do Pentágono com analistas que promovem uma política militar mais agressiva por parte dos EUA acontece enquanto se discute o plano de manter armas na Europa Central para até 5 mil soldados.
Até o início de 2016, haverá equipamentos suficientes pré-posicionados — como armas, tanques, e veículos de infantaria — para uma brigada militar americana, afirmou o USA Today.
"É uma mudança bastante significativa de política. Dá um nível razoável de garantia a aliados reticentes, embora nada seja o mesmo que colocar soldados em solo em tempo integral", afirmou James G. Stavridis, ex-comandante supremo da OTAN.
Nesta segunda-feira, o secretário de imprensa da Casa Branca, Josh Earnest, afirmou que a política em desenvolvimento ainda está em seu estágio inicial. Segundo Earnest, os EUA e seus aliados da OTAN discutiram a necessidade de envio mais rápido de soldados durante uma cúpula no País de Gales no ano passado.
"Enquanto o Ocidente pós-Guerra Fria pode ter esperado que a Rússia eventualmente se tornasse uma versão maior da Polônia, com instituições liberais e uma política externa desmilitarizada, o que aconteceu foi uma versão moderna de Cartago — uma força punitiva determinada a aplicar uma política externa vingativa para derrubar o sistema que ela considera culpado pela perda de sua antiga grandeza."
A ligação do Pentágono com analistas que promovem uma política militar mais agressiva por parte dos EUA acontece enquanto se discute o plano de manter armas na Europa Central para até 5 mil soldados.
Até o início de 2016, haverá equipamentos suficientes pré-posicionados — como armas, tanques, e veículos de infantaria — para uma brigada militar americana, afirmou o USA Today.
"É uma mudança bastante significativa de política. Dá um nível razoável de garantia a aliados reticentes, embora nada seja o mesmo que colocar soldados em solo em tempo integral", afirmou James G. Stavridis, ex-comandante supremo da OTAN.
Nesta segunda-feira, o secretário de imprensa da Casa Branca, Josh Earnest, afirmou que a política em desenvolvimento ainda está em seu estágio inicial. Segundo Earnest, os EUA e seus aliados da OTAN discutiram a necessidade de envio mais rápido de soldados durante uma cúpula no País de Gales no ano passado.