De acordo com dados enviados por email para a agência pela Administração Geral das Alfândegas (GAC) da China, as importações da Rússia aumentaram 20% em maio em relação ao mês anterior, para um recorde de 3,9 milhões de toneladas (4,3 toneladas curtas), o equivalente a 927 mil barris por dia. Ao mesmo tempo, as fontes sauditas caíram 42%, para 3 milhões de toneladas.
"A Rússia está usando seu bom relacionamento com a China para aumentar a oferta e agora tomou o primeiro lugar. Enquanto isso, a Arábia Saudita está perdendo sua coroa porque seus preços de venda na Ásia não têm sido suficientemente atraentes", destacou a agência, citando Gao Jian, consultor de energia em Shandong.
Em 2013, a companhia petrolífera estatal russa Rosneft e chinesa a National Petroleum Corporation (CNPC) fecharam um acordo de US$ 270 bilhões para o fornecimento de 365 milhões de toneladas de petróleo para a China mais de 25 anos.
No sábado (20), a Rosneft e a China National Chemical Corporation (ChemChina) assinaram durante o Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo um contrato para o fornecimento de 200 mil toneladas de petróleo bruto mensais para a empresa chinesa.