“Os oposicionistas tentam usar as exigências da população referentes à diminuição das tarifas de energia elétrica para forçar o povo a ir às ruas. Dessa forma, eles usam de quaisquer pretextos para pressionar o governo” — disse.
“É óbvio que na situação em Erevan existem tentativas de repetir o cenário ocorrido em Kiev, em 2014. Os organizadores criam conflito para promover a troca de poder nos países da CEI (Comunidade dos Estados Independentes), a exemplo do que aconteceu na Geórgia e Ucrânia. O objetivo dessas revoluções é simples: mudança de curso político e adesão à OTAN. Sabemos que o financiamento da oposição na Armênia por parte dos EUA é muito grande. A Armênia é aliada e parceira estratégica da Rússia, portanto, em qualquer caso, é preciso apoiar as relações com Moscou. Caso contrário, não haverá estabilidade na Armênia” — explicou Rafi Madoyan.
Os participantes do protesto chegaram a anunciar que não iriam terminar a ação até que o governo anulasse o reajuste de tarifas. Cerca de 240 pessoas foram detidas durante a marcha de terça-feira, sendo libertadas em seguida, segundo informações da polícia.
Diversos políticos russos já manifestaram preocupação de que organizações não governamentais estrangeiras podem estar por trás das manifestações, já que a atual situação na Armênia lembra de certa forma o golpe de Estado na Ucrânia, de 2014.