"O governo turco tem apoiado o Estado Islâmico. O massacre é parte deste apoio. Há grandes possibilidade da ação tenham chegado à cidade pela fronteira com a Turquia", disse Yuksekdag, cujo partido apoia os curdos.
Os jihadistas empreenderam uma ofensiva a Kobane, cidade síria na fronteira com a Turquia e cuja população majoritariamente é da etnia curda, na quinta-feira. Pelo menos 120 pessoas morreram e 200 ficaram feridas. O Observatório Sírio dos Direitos Humanos, ONG com sede em Londres, emitiu um comunicado alertando que muitos corpos estão espalhados pelas ruas.
O Estado Islâmico foi recentemente expulso de Kobane, cidade de alto valor estratégico tomada pelo grupo jihadista em outubro do ano passado. No ataque de quinta-feira, os extremistas chegaram à região disfarçados com uniformes da milícia curda Unidade de Proteção dos Povos (YPG) e do Exército Livre da Síria, formado por civis e desertores do Exército da Síria.