China se alia à França para conquistar mercados na África e na Ásia

© AFP 2023 / DOMINIQUE FAGET / Acessar o banco de imagensO primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, durante encontro com o premier francês, Manuel Valls, em Paris
O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, durante encontro com o premier francês, Manuel Valls, em Paris - Sputnik Brasil
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A China e a França vão trabalhar em conjunto para conquistar novos mercados na África e na Ásia, marcando uma evolução inédita, no interesse de todos, segundo afirmou o premier chinês, Li Keqiang, em visita a Paris.

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Nos últimos anos, Pequim tem optado por agir de maneira mais solitária nos mercados em desenvolvimento, para o desgosto das empresas ocidentais, muitas vezes prejudicadas pela forte concorrência chinesa. Mas, a julgar pelas parcerias estabelecidas por Li Keqiang durante sua visita de três dias à França, a China, de acordo com a imprensa francesa, parece disposta a mudar de tática. 

Descrito como histórico pelo primeiro-ministro francês, Manuel Valls, um dos acordos firmados em Paris na última terça-feira diz que os dois países trabalharão juntos em projetos de infraestrutura e de energia em países "prioritariamente" asiáticos e africanos, introduzindo novas fórmulas de contrato, coprodução e cofinanciamento. 

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"Trabalharemos em conjunto a fim de fazer progredir as infraestruturas, a industrialização e a redução da pobreza. Isso servirá aos interesses de todos", declarou hoje o premier chinês em discurso realizado na sede da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), na capital francesa. "Isso ajudará os países em desenvolvimento a avançar progressivamente em direção à prosperidade, e ajudará a China a encontrar mercados para a sua capacidade de produção". 

Com sua capacidade industrial em excesso e a desaceleração da demanda interna, a China está buscando expandir seus estabelecimentos para outras partes do mundo. Com a ajuda da França, Pequim espera usar a experiência de grupos franceses em mercados onde estão estabelecidos há muitos anos, especialmente na África, para aproveitar ao máximo o seu potencial.

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