"Eu acho que ainda precisamos buscar um acordo, negociação, razão, e alguns ainda precisam ser convencidos disso", afirmou Hollande durante um intervalo de uma visita a Lyon. "Se um acordo puder ser fechado antes do referendo, o voto fará mais sentido", disse ele. "Nós precisamos ser claros: o acordo deve vir agora. Ele não pode ser retardado", completou, segundo a Agência Estado.
Hollande não especificou o que estava bloqueando um acordo, mas seus comentários são feitos em meio à intensificação do impasse entre a Grécia e outros países europeus, em particular a Alemanha. Mais cedo, o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, disse que ainda não há base para conversas sérias com a Grécia, mesmo após novas propostas de Atenas.
Após os comentários do líder francês, o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, condenou a rejeição pela Europa das propostas gregas e repetiu seu pedido para que os eleitores do país votem "não" no plebiscito de domingo sobre as medidas exigidas pelos credores em troca de mais ajuda. A vitória do "não" fortaleceria a capacidade de negociação grega, disse Tsipras.
Já Hollande avaliou que a vitória do "não" no plebiscito seria um passo rumo ao desconhecido. Segundo ele, a França busca chegar a um acordo tanto para a Europa quanto para a Grécia.
Rússia e Grécia poderiam ajudar
Hollande não especificou o que estava bloqueando um acordo, mas seus comentários são feitos em meio à intensificação do impasse entre a Grécia e outros países europeus, em particular a Alemanha. Mais cedo, o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, disse que ainda não há base para conversas sérias com a Grécia, mesmo após novas propostas de Atenas.
Após os comentários do líder francês, o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, condenou a rejeição pela Europa das propostas gregas e repetiu seu pedido para que os eleitores do país votem "não" no plebiscito de domingo sobre as medidas exigidas pelos credores em troca de mais ajuda. A vitória do "não" fortaleceria a capacidade de negociação grega, disse Tsipras.
Já Hollande avaliou que a vitória do "não" no plebiscito seria um passo rumo ao desconhecido. Segundo ele, a França busca chegar a um acordo tanto para a Europa quanto para a Grécia.
Rússia e Grécia poderiam ajudar
Segundo o economista francês Michel Husson, integrante do Comitê de Auditoria da dívida grega, investimentos da Rússia e da China poderiam ajudar a economia grega. Ele afirmou à Sputnik que "investimentos internacionais poderiam obviamente exercer um papel complementar decisivo."
Seundo Husson, o essencial para Atenas é executar projetos de cooperação que sejam igualmente vantajosos para os parceiros.
"Desse ponto de vista, o projeto de construção de um gasoduto russo na Grécia, como no acordo firmado em 19 de junho, é um bom exemplo de desenvolvimento conjunto", avaliou.
O economista ressaltou ainda a importância de investidores gregos como condição para que a economia do país tenha possibilidade de se recuperar.
"Em vez de novos credores, a Grécia precisa de investimentos. As instituições europeias poderiam fechar a Grécia em um ciclo infernal de negociações perpétuas."
Seundo Husson, o essencial para Atenas é executar projetos de cooperação que sejam igualmente vantajosos para os parceiros.
"Desse ponto de vista, o projeto de construção de um gasoduto russo na Grécia, como no acordo firmado em 19 de junho, é um bom exemplo de desenvolvimento conjunto", avaliou.
O economista ressaltou ainda a importância de investidores gregos como condição para que a economia do país tenha possibilidade de se recuperar.
"Em vez de novos credores, a Grécia precisa de investimentos. As instituições europeias poderiam fechar a Grécia em um ciclo infernal de negociações perpétuas."