Segundo o ministro do Interior do Equador, José Serrano, a oposição está planejando realizar essas ações na quinta-feira, durante os protestos marcados em todo o país. Segundo a autoridade, o local de trabalho do presidente Rafael Correa e os aeroportos da capital e da maior cidade do país, Guaiaquil, estariam ameaçados.
“A oposição está planejando tomar a força o Palácio de Carondelet (presidencial). Pretendiam juntar pessoas nos acessos à Praça da Independência e varrer a proteção policial”, cita as palavras de Serrano a agência Andes.
Segundo o ministro, o objetivo da oposição é provocar caos no país e impedir, dessa forma, a visita do Papa Francisco, prevista para a próxima semana, de 6 a 8 de julho.
Um projeto de lei para taxar heranças em até 77,5% e outro de um imposto de 75% sobre ganhos de capital do setor imobiliário foram o estopim dos protestos, que tomaram o país desde junho. O presidente argumenta que os protestos buscam desestabilizar seu governo e que os novos impostos buscam garantir mais igualdade. No Equador, 95% dos negócios são familiares.