Eles também vão exigir à Comissão Europeia que haja uma investigação para determinar se a nova lei está em consonância com os tratados da União Europeia e a Carta dos Direitos Fundamentais, e questionarão o diretor da Comissão Europeia para Justiça Civil, Direitos Fundamentais e Cidadania, Francisco Morillo, a respeito da compatibilidade de algumas das disposições da lei francesa com os tratados europeus.
No entanto, os parlamentares europeus estão mais preocupados com a proteção dos direitos individuais diante do grande escopo de fundamentos legais na França permitindo a vigilância dos serviços de inteligência, os mecanismos de coleta e retenção de dados e o uso interessado da informação.
Enquanto isso, em uma virada irônica, o WikiLeaks revelou que a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) vem conduzindo há anos uma política de espionagem econômica contra a França, que inclui a interceptação de todos os contratos e negociações empresariais franceses avaliados em mais de US$ 200 milhões.